sexta-feira, 13 de abril de 2018

A santidade no mundo atual, segundo o Papa Francisco

"Gaudete et Exsultate", documento no qual o Santo Padre enfatiza os modos de viver a santidade nos aspetos comuns da vida contemporânea

Francisco anuncia sua terceira Exortação Apostólica, desta vez sobre o chamado à santidade. Este documento de cinco capítulos junta-se às outras duas Exortações que o Papa havia publicado em anos anteriores: Envangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), em 2013; e Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), em 2016.
No entanto, esta tem três particularidades: está diretamente dirigida a cada leitor – através do uso da expressão informal “tu” -, utiliza uma linguagem direta e tem uma estrutura simples e prática. Nesta ocasião, também se decidiu acompanhar o lançamento com um vídeo em que se destacam os principais aspetos do documento.
“O meu objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades”, antecipa Francisco nas primeiras linhas de Gaudete et Exsultate.
O documento começa com uma revisão e um lembrete sobre o que significa a chamada à santidade e, nesses parágrafos iniciais, enfatiza que não é um caminho apenas para pessoas religiosas ou consagradas, mas para todos. Nos restantes capítulos, centra-se nos modos de viver a santidade e assegura que Jesus dá os pontos-chaves através das bem-aventuranças. Além disso, destaca diferentes virtudes humanas, como a paciência, a mansidão, a alegria, a luta interior e o sentido de humor.
O Papa também se refere a outros perigos que surgem: “é também uma luta constante contra o demónio, que é o príncipe do mal”. No entanto, o seu olhar é positivo e esperançoso: ”Neste caminho, o progresso no bem, o amadurecimento espiritual e o crescimento do amor são o melhor contrapeso ao mal. O caminho da santidade é uma fonte de paz e alegria que o Espírito nos dá”.
Uma exortação apostólica é um documento pastoral através do qual o Santo Padre se dirige a uma comunidade católica. Em geral, elas fornecem indicações ou orientações sobre algum aspeto específico da vida da Igreja.
Desta vez, o Papa toca o coração de cada pessoa, as donas de casa, os trabalhadores liberais, os trabalhadores manuais, os estudantes, os cientistas, os agricultores, os desportistas, os professores: “somos convidados a reconhecer-nos «circundados de tal nuvem de testemunhas», que incitam a não deter-nos no caminho, que nos estimulam a continuar a correr para a meta. E, entre tais testemunhas, podem estar a nossa própria mãe, uma avó ou outras pessoas próximas de nós”.

Fonte: Aleteia

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