sábado, 17 de março de 2018

3 devoções do Papa Francisco a Nossa Senhora que talvez você não conheça

Você também vai se encantar com Nossa Senhora da Ternura, Nossa Senhora do Silêncio e Maria "Sálus Pópuli Románi"

Profundo devoto de Nossa Senhora, o Papa Francisco já demonstrou inúmeras vezes o seu carinho por Maria em visitas, peregrinações e discursos marianos relacionados com as mais populares devoções a ela: Nossa Senhora de Fátima, de Lourdes, de Aparecida, de Guadalupe
E ele também compartilhou conosco em diversas ocasiões o seu carinho por Nossa Senhora em devoções um pouco menos conhecidas, como as três que mencionamos a seguir.

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1 – Maria, “Sálus Pópuli Románi”

ICON SALUS POPULI ROMANI
Gregorio Borgia / POOL / AFP
Sálus Pópuli Románi” significa, em latim, “Salvação do Povo Romano”, no sentido de “Protetora” e não de “Redentora”, evidentemente.
Esta devoção é representada pelo ícone de Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, em estilo bizantino, atribuído tradicionalmente ao Evangelista São Lucas, que era também pintor.
POPE ICON
Antoine Mékary I Aleteia
Esse ícone guarda semelhanças tipológicas com o de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sendo confundido com ele por muita gente, embora sejam ícones diferentes. É diante do ícone da Sálus Pópuli Románi que o Papa costuma rezar toda vez que parte e retorna de uma viagem internacional.
Nessas ocasiões, Francisco costuma rezar a oração mariana “Sub tuum praesídium” (“Sob a vossa proteção“), que você encontra aqui.

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2 – Nossa Senhora da Ternura

Um dos mais clássicos ícones marianos orientais nos apresenta Maria, Mãe de Deus, segurando o Menino Jesus em um dos braços e, com a outra mão, apontando para Ele como quem indica O Caminho da Salvação – que é o próprio Jesus, Caminho, Verdade e Vida. É justamente por isto que esse ícone se tornou conhecido como “Hodegétria” ou “Hodigítria“, palavra que, em grego (Οδηγήτρια), quer dizer “A Mostradora do Caminho“.
CC
A partir do modelo icônico da Hodegétria foram desenvolvidas outras composições preciosas, como a “Panágia Eleusa“. A palavra grega “Panágia” quer dizer “Santíssima”, ou, literalmente, “Toda Santa”; já “Eleusa”, também em grego, significa “Misericordiosa” ou “Terna”. Trata-se da doce imagem que mostra o Menino Jesus no colo de Maria, representado com o nariz ou a boca tocando a bochecha da mãe, que se inclina em Sua direção.
Essa devoção também é conhecida como Nossa Senhora da Ternura.
Domínio Público
O Papa Francisco tem um pequeno ícone de Nossa Senhora da Ternura, que ganhou do Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana “quando estávamos em Buenos Aires. Quando eu vim para Roma, pedi que me trouxessem”. O Papa guarda esse ícone com especial veneração e afirma:
“Eu rezo com ele todos os dias”.

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3 – Nossa Senhora do Silêncio

Na manhã de 18 de maio de 2015, o Santo Padre abençoou um quadro com essa imagem que tinha sido colocado a seu pedido no palácio apostólico do Vaticano a fim de fomentar o recolhimento e a contemplação e, por conseguinte, desestimular as conversas inúteis e dispersas. Ao abençoar o quadro, Francisco fez um pedido:
“Que a Virgem Maria interceda diante do Senhor para que todos os que entrarem no palácio apostólico possam ter sempre as palavras justas”.
A imagem fica entre os dois elevadores da entrada principal do palácio apostólico, no pátio de São Dâmaso.
VIRGIN
Facebook-Fra Emiliano Antenucci
O frade italiano Emiliano Antenucci, autor de livros e pregador de retiros sobre Nossa Senhora do Silêncio, declarou a respeito dessa devoção:
“O mundo está doente de barulho. O silêncio é uma ‘profecia’ e uma forma de escutar a Deus e escutar os outros. A devoção a N. Sra. do Silêncio nos pede, com uma das mãos, para ‘ficarmos quietos’, e, com a outra, nos propõe que esse silêncio seja de adoração e cheio de fascínio. Maria é a catedral do Silêncio, onde ressoa a Palavra Eterna.
A ‘ditadura do barulho’ gera confusão, descaminho, tristeza. O barulho nos deixa surdos diante das coisas que realmente importam na vida. O mundo nos propõe a aparência e o barulho que nos distrai de Deus e do amor ao nosso próximo.
O silêncio nos faz enxergar verdades sobre nós mesmos e os outros. Ele nos traz a novidade de uma visão renovada da realidade e dos outros; nos faz julgar menos e amar mais. O silêncio nos abre à misericórdia de Deus, ao perdão dos outros e à expectativa de ser melhores”.
Fonte: Aleteia 

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