quinta-feira, 8 de março de 2018

Um Papa e um Bispo mártir a caminho dos altares OPapa Paulo VI e Dom Oscar Romero serão canonizados: o Papa Francisco autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os Decretos que reconhecem os milagres atribuídos à intercessão dos hoje beatos. Futuro São Paulo VI Giovanni Battista Montini nasceu em Bréscia, na região italiana da Lombardia, e foi ordenado aos 22 anos. Doutor em filosofia, direito civil e direito canônico, serviu a diplomacia da Santa Sé e a pastoral universitária italiana. A partir de 1937, foi colaborador direto do Papa Pio XII. Durante a II Guerra Mundial, foi encarregado no Vaticano, de ajudar refugiados e judeus perseguidos. Em 1954 foi nomeado arcebispo de Milão. Criado cardeal pelo Papa João XXIII em 1958, participou nos trabalhos preparatórios do Concílio Vaticano II. Foi eleito Papa em 21 de junho de 1963. Escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’ (1968) e a ‘Populorum progressio’ (1967). Foi o primeiro Papa a fazer viagens internacionais, tendo visitado a Terra Santa e, entre outros países, Portugal, Filipinas, EUA, Índia, Turquia e Austrália. Na homilia de beatificação de Paulo VI, em 19 de outubro de 2014, o Papa Francisco disse: “Enquanto se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, ele soube reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor. Verdadeiramente, Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus»”. Futuro Santo Oscar Romero O beato Oscar Arnolfo Romero Galdámez, arcebispo de San Salvador e mártir, nasceu em Ciudad Barrios, El Salvador, em 15 de agosto de 1917. Foi assassinado na capital salvadorenha em 24 de março de 1980. O Papa Francisco enviou uma carta ao arcebispo de San Salvador por ocasião da beatificação de dom Romero em 23 de maio de 2015, recordando: “Em tempos de convivência difícil, D. Romero soube guiar, defender e proteger o seu rebanho, permanecendo fiel ao Evangelho e em comunhão com a Igreja inteira. O seu ministério distinguiu-se por uma atenção especial aos mais pobres e aos marginalizados. E no momento da sua morte, enquanto celebrava o Santo Sacrifício do amor e da reconciliação, recebeu a graça de se identificar plenamente com Aquele que entregou a vida pelas suas ovelhas. (…) D. Romero convida-nos ao bom senso e à reflexão, ao respeito pela vida e à concórdia. É necessário renunciar à «violência da espada, do ódio», e viver «a violência do amor, que nos deixou Cristo pregado numa cruz, aquela que cada um deve fazer a si mesmo para vencer os próprios egoísmos e a fim de que não haja desigualdades tão cruéis entre nós»”.

Conheça a história das santas mencionadas pelo padre depois da consagração

Quando o padre adota a Oração Eucarística I, ele tem a opção de recitar uma lista de santos antes e depois das palavras sagradas da consagração. Trata-se de uma lista antiga, que foi mudada poucas vezes ao longo dos séculos.
A primeira lista da Missa destaca a Santíssima Virgem Maria, São José, os 12 apóstolos e outros 12 santos da Igreja primitiva. Depois da consagração, o sacerdote recitará outra lista de 15 santos, incluindo sete mulheres. Mas quem são elas? Conheça um pouco sobre a vida destas santas:
– Santa Felicidade: foi uma jovem escrava do século II. Depois de ficar grávida, Felicidade foi perseguida pelos romanos por sua fé cristã e condenada à morte, juntamente com Santa Perpétua, na arena onde aconteciam os jogos públicos.
Fr Lawrence Lew, O.P. | CC BY-NC-ND 2.0
– Santa Perpétua: era uma nobre de Cartago e foi jogada na mesma prisão que Felicidade por se recusar a abandonar a sua fé cristã. Ela relatou sua experiência em um diário até o dia de sua morte.
– Santa Águeda: uma jovem que, em idade tenra, escolheu Jesus como seu cônjuge.  No século III. Águeda foi perseguida por ser cristã e colocada na prisão. Sofreu várias torturas até a sua morte. Foi altamente venerada na Igreja primitiva e acredita-se que, por sua intercessão, uma cidade italiana tenha sido protegida de um vulcão devastador um ano depois que ela morreu.
Public Domain
SAINTE AGATHA: Originally from Catania (Italy), Agatha wanted to devote her life to Christ and remain a virgin. The Roman prefect of Sicily, who was attracted to her, tried to seduce her. She resisted his advances, so the prefect sent her to a brothel. Luckily, she managed to stay a virgin. She ended up being tortured: she was tied head down to a column, and her breasts were torn off with a pincer. On the following night, Saint Peter visited her in her prison and healed her. She ended up being dragged on hot coals until she died.
– Santa Luzia: Nascida no século III, Luzia dedicou sua virgindade a Cristo quando ainda era criança, mas sua mãe não estava ciente disso e arranjou um casamento para a menina. Ela se recusou por causa de seus votos. Porém, o homem com quem ela deveria se casar a denunciou por ser cristã. Isso a levou a um horrível martírio. Conta-se que seus olhos foram arrancados antes mesmo de ela ser morta.
Public Domain
– Santa Inês: era filha de pais ricos e distintos membros da sociedade romana do século IV. Ela também se dedicou a Deus e se recusou a se casar. Aos 12 anos de idade, foi condenada à morte por sua recusa e por ser cristã. Seu nome significa “cordeiro” e, anualmente, em sua festa, dois cordeiros são abençoados pelo Papa. A lã deles é retirada na Quinta-feira Santa e, depois, utilizada na confecção do pálio que os arcebispos metropolitanos usam sobre os ombros.
Public Domain
– Santa Cecília: Assim como Inês, Luzia e Águeda, Cecília era de uma família nobre do século II e também dedicou sua virgindade a Deus. Ela foi forçada a se casar, mas um anjo da guarda ajudou a preservar a sua pureza. Cecília foi condenada à morte por sua fé cristã e é popularmente conhecida como a padroeira da música por suas habilidades nesta arte. Diz-se também que ela frequentemente ouvia melodias do céu.
Public Domain
– Santa Anastácia: foi uma viúva romana do século IV. Depois da morte de seu marido, dedicou sua vida a atos de caridade e à prática de sua fé cristã. Durante a perseguição de Diocleciano, ela foi morta por suas crenças.
Public Domain via WikiPedia
 Fonte: Aleteia

Nenhum comentário:

Postar um comentário