domingo, 16 de abril de 2017

Domingo de Pascoa



COMENTARIO À LITURGIA DOMINICAL
Domingo de Pascoa
 Pe. Antônio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no Centro de Noviciado e Humanidades clássicas da Legião de Cristo em Monterrey (México).
Idea principal: Encontro, confissão e missão são a chave para compreender o mistério da ressurreição de Cristo, fato central da nossa fé.
Resumo da mensagem: Veio a alvorada do júbilo pascal e amanheceu o domingo da Ressurreição. Aquela manhã de Páscoa está cheia passos que levam ao túmulo, de desconcertantes buscas e conversas com os anjos; depressa, e, finalmente, a alegria da glória diante: dos olhos atônitos dos discípulos aparece a figura amada do Mestre. Deus finalmente libertou o homem pela Morte e Ressurreição de Jesus. Houve umencontro que, que supôs uma confissão de fé e comprometeu com uma missão: anunciar a grande notícia: “Cristo está vivo, ressuscitou”.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, o encontro com o Cristo ressuscitado. O Senhor é aquele que vai ao encontro de seus discípulos abatidos na estrada de Emaús, no túmulo a Maria Madalena, as mulheres pelo caminho, e finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo. A todos eles, Cristo lhes dá o dom da sua Presença; É para eles, nesse transe tão difícil, Deus-conosco, consolando com as suas aparições o pequeno grupo de crentes. Cristo mostra-se com liberdade soberana, se mostra a si mesmo. Esta não é uma alucinação, mas um encontro. Deste modo os apóstolos se convenceriam. Eles o veem, ouvem-no, de modo palpável e compartilham com Ele a comida. Realmente está com eles novamente! São testemunhas do triunfo sobrenatural de Cristo, confirmado agora pela Ressurreição. Eles o reconheceram, ou seja, identificaram o Ressuscitado com aquele que viram pregado na cruz do Calvário.
Em segundo lugar, esse encontro levou-os a uma profissão de fé. O contato com Cristo Ressuscitado provoca na alma dos discípulos a profissão de fé; restaura a sua fé: Meu Senhor e meu Deus. Com esta fé que eles entenderam o testemunho da Escritura, isto é, a consistência interna entre as profecias do Antigo Testamento e a vida, morte e, especialmente, a ressurreição do Senhor. Da mesma forma, os discípulos lembraram-se do que Jesus tinha dito quando ele estava entre eles. Eles entenderam a própria existência de Cristo, sua pregação e milagres. Encontraram na confissão de sua Divindade a verdadeira chave de interpretação, a luz para penetrar no significado das maravilhas de Deus em sua totalidade.
Finalmente, e essa fé nos deve lançar, como os discípulos, à missão de levar essa boa notícia, a mais importante: “Cristo está vivo; Ele ressuscitou”. Em várias aparições depois da Ressurreição, podemos constatar que o Senhor se mostra a seus discípulos, despedindo-se. É que a ressurreição inaugura a sua nova maneira de permanecer na Igreja, que será confirmada e afirmada pela vinda do Espírito no dia de Pentecostes. Qual missão lhes foi confiada por Cristo ressuscitado? Ensinar tudo o que Ele ordenou, para a salvação da humanidade. Anunciar esta boa notícia: Cristo vive na Igreja, fundada por ele, a qual prometeu a assistência do Espírito Santo. Lançando as redes para pescar.
Fonte: ZENIT

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