segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Papa em Santa Marta: Nossa Senhora das Dores contemplava Jesús aos pés da Cruz


(ZENIT – Ciudad del Vaticano, 16 Set. 2017).- O papa Francisco tem hoje invitado a contemplar a Nossa Senhora das Dores aos pés da Cruz, no dia em que a Igreja recorda a sua memória
Foi na homilia da missa matutina desta sexta-feira na Casa Santa Marta: “Contemplar a Mãe de Jesus, contemplar este sinal de contradição, porque Jesus é o vencedor, mas sobre a Cruz, sobre a Cruz. É uma contradição, não se compreende… É preciso fé para entender, pelo menos para se aproximar deste mistério”, disse Francisco.
Nossa Senhora das Dores, também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário, Mãe Soberana e Nossa Senhora do Pranto, invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens ou Mater Dolorosa (sendo, sob essa designação, particularmente cultuada em Portugal), é uma forma pela qual é venerada Maria (mãe de Jesus).
Maria viveu toda a vida “com a alma traspassada”. Seguia Jesus e ouvia os comentários das pessoas, às vezes a favor, às vezes contra, mas sempre esteve atrás de seu Filho.
Ela é por isso “a primeira discípula” e tinha a inquietação que fazia nascer no seu coração este “sinal de contradição”, indicou o Papa.
No final Ela ficava ali em silêncio, sob a Cruz olhando o Filho. Talvez, ouvia comentários do tipo:  “Olha, aquela é a Mãe de um dos três delinquentes”. Mas Ela “mostrou o rosto pelo Filho”.
“Aquilo que digo agora -precisou o Papa- são pequenas palavras para ajudar a contemplar, em silêncio, este mistério. Naquele momento, Ela deu à luz a todos nós: deu à luz a Igreja. ‘Mulher’ – Lhe diz o Filho – ‘eis os teus filhos’. Não diz ‘mãe’: diz ‘mulher’. Mulher forte, corajosa; mulher que estava ali para dizer:
Asim assegurou o sucessor de Pedro, este trecho do Evangelho é mais para contemplar do que para refletir. “Que seja o Espírito Santo a dizer a cada um de nós aquilo de que precisamos”.
Fonte: ZENIT

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