quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Neste domingo, Roma ficou ”cheia” de almoços com os pobres.

Uma refeição no Vaticano com Francisco para 1.500 necessitados, no Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo próprio Bergoglio. E outros 2.000 convidados nos refeitórios da capital.
Depois de cumprimentar o papa, houve também aqueles que quiseram uma foto com ele e, sem problemas de “cerimonial” ou de “autoridade”, passaram o celular a Dom Fisichella para que tirasse a foto. Depois, houve aqueles que, após o abraço com Francisco, estouraram em lágrimas. Isso também aconteceu no almoço de Jorge Mario Bergoglio com os necessitados no primeiro Dia Mundial dos Pobres.
O pontífice acolheu 1.500 indigentes, enquanto outros 2.000 almoçaram em outros refeitórios de Roma, que “hoje está cheia” disso, exclama o pontífice com alegria.
A Sala Paulo VI, o grande salão projetado por Pier Luigi Nervi, utilizado para as audiências papais ou, no máximo, para concertos, foi transformada em uma sala de jantar com 150 mesas, cada uma com dez assentos. As mesas eram redondas, preparadas de forma elegante, mas sóbria.
O Papa Francisco – que chegou com Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – cumprimentou os presentes e depois disse: “Bem-vindo a todos. Vamos nos preparar para este momento juntos. Cada um de nós com o coração cheio de boa vontade, de amizade”.
Todos os presentes foram convidados a “compartilhar o almoço desejando-nos o melhor uns aos outros”. Depois da oração, ele cumprimentou os convidados espalhados pela capital italiana: “Uma benção também a todos aqueles (2.000, lembrou Fisichella) que estão nos outros refeitórios em Roma. Roma está cheia hoje” desses almoços. Uma saudação “e um aplauso daqui”.
Francisco compartilhou o almoço sentando-se em uma das mesas, um pouco maior do que as outras, com cerca de 20 pessoas.
Todas as pessoas necessitadas presentes – 1.500 entre as cerca de 7.000 pessoas que participaram da missa celebrada em São Pedro na manhã desse domingo, para o Dia Mundial dos Pobres – foram acompanhadas pelo pessoal das associações de voluntariado provenientes não só de Roma e do Lácio, mas também de diversas dioceses do mundo (por exemplo, Paris, Lyon, Nantes, Angers, Beauvais, Varsóvia, Cracóvia, Solsona, Malines-Bruxelas e Luxemburgo).
Os pobres foram servidos por 40 diáconos da diocese de Roma e por cerca de 150 voluntários provenientes das paróquias de outras dioceses. O menu, preparado pelo restaurante Al Pioppeto, de Sergio Dussin, previa nhoques da Sardenha servidos com tomate, azeitonas e queijo Collina Veneta, escalopes de vitela com legumes, polenta e brócolis de Bassano, tiramisu veneziano, água, suco de laranja e café. Quem animou o almoço foi a Banda da Gendarmeria vaticana e coro Le Dolci Note, composto por crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.
Os outros convidados romanos do papa reuniram-se em refeitórios, seminários e colégios católicos de Roma (Pontifício Colégio Norte-Americano, Colégio Apostólico Leoniano, refeitório do Círculo São Pedro, refeitório da Cáritas Roma, Comunidade de Santo Egídio, Pontifício Seminário Romano Menor, Pontifício Ateneu Regina Apostolorum) para participar também de um almoço festivo.
No domingo, Francisco também publicou um tuíte: “Neste dia, convido toda a Igreja a manter o olhar fixo sobre aqueles que estendem suas mãos pedindo a nossa solidariedade”.
Bergoglio instituiu o Dia Mundial dos Pobres ao término do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
Vatican Insider
Fonte: Blog do Carmadélio

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