quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O que têm a ver um cachorro, São Roque, São Domingos e os dominicanos?

Não, não é uma piada

Ocachorro já era considerado “o melhor amigo do homem” há milhares de anos. Podemos vê-lo exercendo esse “papel” até em episódios da própria Bíblia, como é o caso do cão fiel de Tobias (cf. Tobias 5,16).
Em certos períodos da história, os cães chegaram a ser associados à cura de doenças humanas em virtude de propriedades atribuídas à sua lambida, que sanaria ferimentos. São Roque, muito invocado no século XIV como intercessor contra a peste que assolava o continente europeu, era costumeiramente retratado, por exemplo, junto ao seu fiel cachorro (imagem abaixo).
Mais tarde, o cão preto e branco se tornou uma espécie de “símbolo” da ordem dominicana, ou, mais diretamente, do seu fundador, São Domingos.
Isto se deveu, em parte, a um trocadilho entre a palavra “dominicanos” e a frase latina “Dómini canes”, que quer dizer “cães do Senhor”, no sentido de guardiães fiéis do cristianismo.
Além disso, corria um popular relato sobre a vida de São Domingos narrando que a mãe dele teria tido um sonho em que dava à luz um cachorro com uma tocha na boca – e esse cachorro incendiaria o mundo. Este curioso relato popular evocava a missão evangelizadora que, fielmente, São Domingos de fato exerceu.
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O dia em que os cães farejadores detectaram Alguém vivo no Sacrário!

Foi em 1995, durante a viagem apostólica do papa São João Paulo II aos Estados Unidos, dentro de uma capela “vazia”…

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