sábado, 27 de janeiro de 2018

4 santos (canonizados ou em processo) que não nasceram católicos



Espíritos inquietos em busca da Verdade, eles finalmente a encontraram em Cristo

Uma das conversões ao cristianismo mais famosas e influentes de todos os tempos foi a do Apóstolo São Paulo, que, de implacável e brutal perseguidor dos cristãos, se tornou um de nós. Seu encontro pessoal com Cristo ressuscitado mudou radicalmente não apenas a vida dele, mas a de boa parte do mundo. O impulso missionário que ele intensificou no cristianismo espalhou a fé em Cristo para todos os cantos do globo.
Assim como ele, inúmeras pessoas descobriram Jesus já adultas. Muitas delas acabaram sendo proclamadas santas de modo oficial pela Igreja, ou estão nesse processo. Mesmo entre os católicos, porém, nem todas são conhecidas o suficiente.
Aqui vão quatro casos pouco famosos de pessoas que não nasceram católicas, mas se converteram e trilharam o caminho dos altares.

Venerável Satoko Kitahara

Public Domain
Filha de um aristocrata japonês, Kitahara foi criada na religião xintoísta. Após a Segunda Guerra Mundial, o profundo vazio que sentia dentro de si a levou a uma busca pela verdade que redundou no seu batismo católico aos 20 anos de idade. Depois da conversão, ela se dedicou ao serviço dos pobres e a ensinar o catecismo a crianças.

Venerável Marcello Labor

Fair Use
Nascido de pais judeus na Itália, formou-se médico na Universidade de Viena, onde conheceu a mulher com quem se casou numa cerimônia judaica. Sua vida mudou drasticamente na Primeira Guerra Mundial, da qual participou como oficial médico no exército italiano. Em plena guerra, foi batizado junto com a esposa graças a uma promessa que tinha feito à Santíssima Virgem Maria. Depois da guerra, passou a oferecer seus serviços médicos aos pobres. Sua esposa faleceu e, como viúvo, Marcello se ordenou sacerdote. Ainda teve de enfrentar uma vida de grandes sofrimentos antes de finalmente partir deste mundo.

Santa Kateri Tekakwitha

Wikipedia CC
Era filha de um chefe indígena da tribo Mohawk, da América do Norte. Após um surto de varíola, seus pais morreram e ela passou a ser criada por familiares. Nesse ínterim, os padres jesuítas foram autorizados a visitar as aldeias locais. Foi graças a um deles que Tekakwitha conheceu a fé cristã. Depois de ser batizada, ela adotou o nome de “Kateri” (Catarina) e se consagrou a Jesus.

São Carlos Lwanga

Public Domain
Nascido na tribo Baganda, em Uganda, ele ouviu falar do cristianismo pela primeira vez graças a membros da corte do rei Mawulugungu. Depois da morte deste, tornou-se pajem na corte do novo rei, Mwanga II, que começou a perseguir ferozmente os cristãos. Lwanga viu o chefe dos pajens ser martirizado e, fortalecido pelo seu exemplo, pediu o batismo. Logo depois, ele próprio foi preso e morto por causa da fé em Cristo.
Fonte: Aleteia

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