terça-feira, 31 de outubro de 2017

❤ DÍZIMO, 25 ANOS À SERVIÇO DA EVANGELIZAÇÃO

DIFERENÇA ENTRE DÍZIMO E OFERTA


DÍZIMO é um compromisso mensal regular com a Igreja. É aquela parcela que todo mês devolvemos a Deus através da comunidade, calculada sobre toda a renda mensal. E sendo entregue regularmente, possibilita à Paróquia atender todas as despesas mensais da Evangelização.

Oferta é algo que se dá além do Dízimo. Por exemplo: As ofertas que se colocam nas Missas ou Celebrações da Palavra. Ou mesmo ofertas dadas na comunidade. Pois bem, essas ofertas não são dízimo. São ofertas ocasionais.




A Bíblia foi escrita em três línguas


A Bíblia não foi escrita numa única língua, mas em três línguas diferentes. A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico. Era a língua que se falava na Palestina antes do cativeiro. Depois do cativeiro, o povo de lá começou a falar o aramaico.
Mas a Bíblia continuou a ser escrita, copiada e lida em hebraico. Para que o povo pudesse ter acesso à Bíblia, foram criadas escolinhas em toda a parte. Jesus deve ter frequentado a escolinha de Nazaré para aprender o hebraico. Só uma parte bem pequena do Antigo Testamento foi escrita em aramaico.
Um único livro do Antigo Testamento, o livro da Sabedoria, e todo o Novo Testamento foram escritos em grego. O grego era a nova língua do comércio que invadiu o mundo daquele tempo, depois das conquistas de Alexandre Magno, no século IV antes de Cristo.
Assim, no tempo de Jesus, o povo da Palestina falava o aramaico em casa, usava o hebraico na leitura da Bíblia, e o grego no comércio e na política. Quando os apóstolos saíram da Palestina para pregar o Evangelho aos outros povos, eles adotaram uma tradução grega do Antigo Testamento, feita no Egito no século III antes de Cristo para os judeus imigrantes que já não entendiam mais o hebraico nem o aramaico.
Esta tradução grega é chamada Septuaginta ou Setenta. Na época em que ela foi feita, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída. E assim aconteceu que a lista dos livros desta tradução grega ficou mais comprida do que a lista dos livros da Bíblia hebraica.
É desta diferença entre a Bíblia hebraica da Palestina e a Bíblia grega do Egito, que veio a diferença entre a Bíblia dos protestantes e a Bíblia dos católicos.
Os protestantes preferiram a lista mais curta e mais antiga da Bíblia hebraica, e os católicos, seguindo o exemplo dos apóstolos, ficaram com a lista mais comprida da tradução grega dos Setenta.
Há sete livros a mais na Bíblia dos católicos: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, os dois livros dos Macabeus, além de algumas partes de Daniel e de Ester. São chamados “deuterocanônicos”, isto é, são da segunda (deutero) lista (cânon).
Texto da “Bíblia Sagrada”, da Editora Vozes
Fonte: Franciscanos

Vestibular da Faculdade Diocesana de Mossoró


Nesta terça-feira, 31, a Faculdade Diocesana de Mossoró apresenta a campanha ‘Todos os seus futuros se encontram aqui’, para divulgação do Vestibular 2018.1. Os diretores recebem autoridades, comunidade acadêmica e imprensa nos jardins da instituição, a partir das 19h30, para mostrar o conceito, além de anunciar novidades entre os projetos estruturais da FDM.

No próximo ano, a Faculdade Diocesana terá também dois novos cursos. Administração (120 vagas) e Gastronomia (100 vagas) tiveram autorizações publicadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior em setembro passado, juntando-se a Psicologia, Fisioterapia, Ciências Contábeis e Teologia entre as opções de graduação.

O Vestibular 2018.1 da Faculdade Diocesana de Mossoró terá provas realizadas no dia 2 de dezembro. As inscrições para seleção dos seis cursos já estão disponíveis no banner da nova campanha, exposto no site www.fdm.edu.br.

Mais informações- 3316-7648

Fonte: Diocese de Santa Luzia

Diocese de Mossoró - Missão e Liturgia são destaques no IV Retiro das Santas Missões Populares



Durante três dias, quase setecentas pessoas se reunirão no Ginásio Poliesportivo Carecão, em Mossoró, para participar do IV Retiro Diocesano das Santas Missões Populares, promovido pela Diocese de Mossoró. O encontro terá início da noite da sexta-feira (17), às 18h, e termina ao meio-dia  do domingo (19).
Neste  retiro, teremos as paróquias vivenciando  a missão e sua dimensão litúrgica e celebrativa através de cinco oficinas com as temáticas: Canto Litúrgico, Celebração da Palavra, Ofício Divino, Iniciação Cristã e Lectio Divina ( Leitura Orante).

Programação

Sexta-feira ( 17)
16h às 18h – Acolhida
18h – Jantar
19h – Oração de abertura
19:30h – Palavra do Bispo Dom Mariano Manzana
20h – Apresentação dos jovens de Coronel João Pessoa
20:15 – Acolhidas dos murais preparados pelas paróquias e testemunhos da caminhada
               missionária
20:30h – Hospedagens

Sábado (18)
08h – Oração
08:30h às 10h – Oficinas nas salas do Colégio Diocesano
10h – Intervalo
10:30h às 12h – continuação das oficinas
12h – Almoço
14h às 17h - Vivência das oficinas
17h- Lanche
17:30h às 18:30h – Partilha de experiências
18:30h – Jantar
19:30h – Vigília de Oração

DOMINGO (19)
08h – Missa presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano e concelebrada pelos sacerdotes
09:30h – Plenária das oficinas
10:30h – Encaminhamentos

11:30h – Envio dos missionário

Mais informações- 3314. 7255 - Cúria Diocesana ( 7h30 às 13h)  

Fonte: Diocese de Santa Luzia

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

7 atitudes de Maria para serem imitadas.


Somos de Maria e queremos ser como Ela! Sim, como Maria, pois Ela é nosso modelo perfeito de disponibilidade ao plano de Deus e fidelidade ao caminho de santidade. Por isso, essa lista vem nos ajudar a colocar como meta as atitudes ensinadas por nossa Mãe para nos achegarmos mais perto de seu filho Jesus.
1. Silêncio interior
Maria consegue receber em paz e compreender a mensagem do anjo graças ao profundo silêncio do seu coração. Ela está acostumada a meditar as palavras do Senhor e capta tudo com profundo recolhimento. Aprendamos a viver em silêncio interior em meio às atividades cotidianas.
2. Escuta atenta
Maria escuta o anjo com reverência. Não está pensando em si mesma, nem no que tem de fazer, nem em que coisas tem que deixar de fazer para ser a Mãe de Jesus. Ela se dispõe, deixa que as palavras do anjo a toquem e as medita em seu coração.
3. Acolhimento generoso
Depois de escutar, Ela acolhe. E as palavras dão fruto em seu interior, formam raízes em seu coração. Aprendamos de Maria a viver um acolhimento humilde do plano de Deus, aceitando com amor a vontade do Pai, sem desejar outra coisa na vida.
4. Busca pela vontade de Deus
Esta é a atitude que leva Maria a se perguntar sobre o sentido profundo das palavras do anjo: “Como será isso, se não conheço homem algum?”. Sua pergunta não vem da dúvida, mas da vontade de conhecer melhor a vontade de Deus, para poder descobrir a profundidade da sua missão, para responder com a maior fidelidade e generosidade possíveis.
5. Disponibilidade
Maria está disposta a fazer o que Deus lhe pedir, seja o que for. Esta é a atitude de um coração que se educou para dizer “sim” em cada pequena coisa, para pensar primeiro nos outros do que em si mesmo. Abertura e generosidade sem medidas, por amor a Deus e ao próximo.
6. Confiança em Deus e em suas promessas
Desde pequena, Maria meditou nas promessas de Deus ao povo de Israel. Ela as conhece e sabe que Ele sempre foi fiel, apesar da fraqueza do povo. Sua confiança não é cega, está baseada nas ações de Deus. Ela permite que Deus seja o centro da sua vida e se abre ao seu amor.
7. Coragem
Maria não teme a missão que Deus lhe dá, por maior que seja. Ela se lança com valentia a cumprir o plano de Deus. Mesmo sendo uma menina, confia profundamente na graça de Deus, que agiganta seus pequenos esforços. Aprendamos de Maria a confiar em que Deus pode fazer coisas grandes com a nossa pequenez, quando nós a entregamos totalmente a Ele.
Que Nossa Senhora nos auxilie e nos ensine a trilhar os mesmos passos seus!

Fonte: Aleteia

Aborto, suicídio e Bíblia queimada: mais uma “exposição de arte” ataca a Igreja no Brasil


Os alunos da Escola Estadual Dom Geraldo Fernandes, em Cambé, norte do Estado brasileiro do Paraná, foram surpreendidos pela exposição produzida por uma professora que pretendeu protestar contra os crimes sexuais cometidos por padres.
A exposição queimou páginas da Bíblia e, sobre um púlpito, colou manchetes de jornais. Aborto e suicídio também foram embutidos de alguma forma na “mostra artística”.
Uma das obras é uma boneca pendurada por uma corda: ela questiona se o suicídio é a “solução para os seus defeitos”. Também são exibidos objetos usados para abortar. A mostra, aliás, foi interpretada por muitos pais como apologia ao aborto.
vereador Paulo Soares (PTB) divulgou as imagens da exposição nas redes sociais. O pai de um dos alunos gravou um vídeo e afirmou que muitos pais de alunos ficaram indignados com o que viram.
delegado Roberto Fernandes de Lima revelou que uma das mães registrou queixa contra a exposição. Ele considera o evento “um absurdo” e disse que, nesta segunda-feira, a direção da escola será intimada a prestar depoimento. Professores, pais e alunos também devem ser ouvidos.
O assunto ganhou repercussão nacional quando o senador Magno Malta (PR/ES) enviou um e-mail à promotora Patrícia Macedopedindo que as “provas do crime” não desaparecessem durante o final de semana. Como presidente da CPI criada para investigar e combater abusos contra crianças, o senador pediu aos pais que “reajam” a esse “crime descarado” e declarou que, nesta semana, convocará o diretor da escola paranaense para depor em Brasília.
Fonte: Aleteia

domingo, 29 de outubro de 2017

Como sobreviver em uma universidade sem se contaminar pelas ideologias?


Autor do Artigo: Pedro Henrique Alves
Recebo alguns e-mails de universitários me pedindo direcionamentos sobre como ser oposição em meio as doutrinações da esquerda nas universidades e faculdades do Brasil; esta resposta não é tão fácil como parece, mas tentarei elaborar algumas dicas preciosas.
As universidades deveriam ser, por excelência, o local de discussão de ideias, de prática democrática e, principalmente, de respeito as opiniões contrárias, entretanto, nem sempre é assim, e isto se dá por um motivo: o apego ideológico. Marx já dizia em seu panfleto, “manifesto do partido comunista”, que um genuíno comunista deve abandonar sua forma de pensar individual e assumir a forma de pensar do proletariado: “Quando são revolucionários eles o são em vista da iminente transição para o proletariado; não defendem, pois, seus interesses presentes, e sim os futuros; abandonam seu ponto de vista para assumir o do proletariado”[1], sendo assim, muitos dos professores, principalmente os mais radicais, estão embebecidos em suas missões de formar uma nação “igualitária e justa”, ao molde socialista, em fidelidade a causa marxista. Neste processo, em suas cabeças, qualquer oposição, de qualquer natureza, representa um mal, afinal, você “está defendendo a desigualdade e a injustiça”; isto se dá em escalas de mais a menos radicalidade, porém, acontece em todas universidades que possuem professores militantes da esquerda.
De certo modo não há como culpa-los, pois, a ideologia, como bem nos instruiu Russell Kirk, clama para si uma espécie de dogmatismo religioso, ou, com as suas próprias palavras, uma “religião invertida”, onde, ou você aceita as premissas da ideologia como verdadeiras, ou você é uma espécie de herege e merece ser rechaçado. Neste processo de religião invertida a ideologia pede uma fidelidade incondicional de seus fiéis (partidários), não fidelidade a todos os preceitos de um determinado partido, mas sim fidelidade às bases dos princípios da ideologia marxista. Os professores de esquerdas são vitimados por este dogmatismo que os tornam cegos.
A oposição na academia acontece quando, primeiramente, já existem pessoas com uma verdadeira base de conhecimento político-filosófico.
Tanto da própria literatura de esquerda, quanto da literatura liberal e conservadora, ou seja, a universidade para o conservador, aqui no Brasil, começa antes da própria universidade iniciar seu curso acadêmico. Temos que entender isto: se opor às ideias marxistas e liberais na academia simplesmente por se opor, sem possuir argumentos para defender suas ideias, acaba por desmoralizar-se a si próprio e, ao mesmo tempo, a engrandecer o esquerdista que contigo debate, então, primeiramente é preciso obter um conhecimento básico para se manter o debate em uma esfera aceitável de argumentação. É indispensável que, o opositor ao esquerdismo, conheça profundamente o próprio esquerdismo, que leia Karl Marx, Gramsci, Norberto Bobbio, Leonardo Boff, Paulo Freire, e outros autores utilizados nas universidades brasileiras. Para combater é necessário conhecer, o mesmo se dá com as ideias que você defende, seria meio caminho andado para trás se um esquerdista conhecer mais, e melhor, que você sobre sua posição política.
Quando feito isso é necessário usar de prudência, não é porque se conhece alguns livros que se conhece tudo, ao entrar em uma roda de debate e lhe for requerido que exponha suas ideias, faça com prudência, sem ataques infundados nem com uma espécie de emoção ideológica, faça com respeito, com argumentos fortes e raciocínios claros. Não abra mão de suas convicções por alguma espécie de censura, faça trabalhos sobre o tema que se opõe à esquerda, escreva artigos científicos, procure orientação com professores que se assemelhe mais ao seu pensamento ou que seja mais aberto a ideias novas. Baixar a guarda é dar mais espaço para que a mentalidade da esquerda se hegemonize no local. Não ser radical, não adianta bater o pé e nem entrar em debates acalorados e sem conteúdos, se assim fizer corre-se o risco de haver alguma espécie de destemperança de sua parte. Quem tem bons argumentos não precisa gritar.
Aguente firme, suporte as possíveis provocações e responda com inteligência, não negligencie o professor, apenas tenha argumentos melhores que os dele, formule perguntas sobre o tema tratado nas aulas onde o professor terá de tocar em assuntos que desmoralize a sua própria visão comunista, busque as bases das fundamentações das ideias da esquerda, como o materialismo ideológico e a filosofia Higeliana, entre outros.
Para concluir, é importante alguns pontos serem elucidados: conheça mais e melhor, seja prudente e não seja explosivo ou guiado pela destemperança, tenha argumentos fortes e não desista. Um universitário está em um processo de ganho natural de intelectualidade, todavia, quando ele se torna passível de ser submetido a uma corrente ideológica que não permite questionamentos e contestações de uma outra visão, se torna necessário uma espécie de antidoto. Quando se cresce (intelectualmente) acreditando que esquerda é moralmente melhor que a direita; que a direita é tirânica; quando tudo no ensino se move somente nesta direção, por conta das doutrinações, tende-se a reafirmar esta visão sem que haja contestações, pelo menos no âmbito acadêmico; quando esta ideologia é a única coisa que se ouve, ensina e se doutrina; quando há somente autores e professores que compactuam com estas afirmações, não há espaço para se crer que, na realidade, o mundo pode ser diferente, neste mundo é preciso sair desta caixa vermelha. Em um lugar onde se nasce crendo que a terra é quadrada, os “sábios” confirmam esta ideia, e os livros nos ensinam está verdade, quando chega alguém e nos diz que isto é mentira e que estava tudo errado, geralmente estes são ridicularizados.
É exatamente o que ocorre com os conservadores na academia, quando se propõe outra maneira de pensar que não seja a da esquerda você é cercado com vários rótulos que vão de reacionário a ditador. Quem diria que um dia o novo seria ser conservador e o retrógrado ser revolucionário? Quem diria que para defender ideias conservadoras em uma suposta democracia, haveríamos de ser, antes de tudo, uma espécie de herege para mentalidade acadêmica?
Obs. Este texto é destinado, especialmente, àqueles que já passaram pelo processo de discernimento de ideias e hoje se consideram conservadores.
Fonte: Blog do Carmadélio

Capela do Góis, Comunidade viva.

Na manhã deste domingo, a comunidade de Góis, iniciou a escolinha de estudo bíblico para crianças de 2 à 8 anos.











Reflexão para o XXX Domingo do Tempo Comum- Mateus (22,34-40 (Ano A)



A liturgia deste trigésimo domingo do tempo comum oferece Mateus 22,34-40 para o Evangelho. É mais uma controvérsia de Jesus com os seus tradicionais adversários, os fariseus, como parte da ofensiva final das autoridades religiosas de Jerusalém com o intuito de desmoralizá-lo e antecipar a sua condenação. O local da cena é, mais uma vez, o templo de Jerusalém, espaço bastante hostil a Jesus, uma vez que sua mensagem era de reprovação total à religião oficial sediada naquele templo.

Os administradores do sagrado – sacerdotes, doutores da lei, saduceus, anciãos, fariseus – sentiam-se ameaçados pela mensagem emancipadora e contestadora de Jesus e, por isso, procuravam incansavelmente uma maneira de deslegitimá-lo. Para isso, formaram uma coalizão de forças. A primeira tentativa foi encabeçada pelos próprios sumos sacerdotes e anciãos do povo, aos quais Jesus respondeu com uma série de três parábolas (cf. Mt 21,28 – 22,14).

Tendo fracassado a tentativa dos sumos sacerdotes e anciãos, entraram em cena os fariseus, com a pergunta sobre a legitimidade do imposto a César (cf. Mt 22,15-21), os saduceus, com a pergunta sobre a ressurreição (cf. Mt 22,23-33), e novamente os fariseus com a pergunta sobre o maior dos mandamentos, no Evangelho de hoje. Trata-se de uma série de tentativas para pôr Jesus em dificuldade e até levá-lo à morte, como de fato acontecerá.

A frase inicial é muito importante para a compreensão de todo o texto: “Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus” (v. 34a). Ora, como Jesus tinha vencido a controvérsia com os fariseus sobre o imposto, os saduceus também entraram em cena com uma pergunta embaraçante sobre a ressurreição. Porém, também aos saduceus Jesus vencera, deixando-os calados, ou seja, sem argumentos. Como havia um verdadeiro consórcio de morte entre os grupos hegemônicos, intelectual e economicamente, à medida que um desses era vencido, outro apresentava a sua investida. Como Jesus já estava em Jerusalém e no templo, seus adversários não podiam mais esperar; a oportunidade de tirar-lhe a vida tinha chegado.

Como Jesus se sobressaíra na questão do imposto e da ressurreição, os fariseus armavam uma nova cilada, como atesta o texto: “Então eles se reuniram em grupo e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo”(vv. 34b-35). A intenção é muito clara, conforme diz o texto. O objetivo é tentá-lo, pô-lo a prova, ação própria de inimigo. Inclusive, o evangelista emprega aqui o mesmo verbo empregado no episódio das tentações, para definir a ação de satanás (cf. Mt 4,1): peira,zw – peirazo = tentar. Assim, os religiosos assumem um papel satânico diante do medo de perderem seus privilégios com a mensagem libertadora de Jesus.

Um dos fariseus, escolhido pelo grupo, faz uma pergunta bastante maliciosa:“Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” (v. 36). A maldade dos fariseus já é perceptível pela introdução da pergunta: chamam a Jesus de mestre (dida,skaloj – didáskalos) sem reconhecê-lo como tal. Por sinal, quem costuma chamar Jesus de mestre no Evangelho de Mateus são os seus adversários; seus discípulos nunca o chamam assim. Os adversários o chamam por agirem por pura conveniência. Também o conteúdo da pergunta demonstra ironia e malícia. A especialidade dos fariseus era exatamente o estudo minucioso da lei e dos mandamentos. Com essa pergunta eles não pretendem aprender, mas encontrar motivo para condená-lo, pois consideravam-se autossuficientes em matéria da lei.

Os fariseus consideravam a observância do sábado como o maior dos mandamentos, e já tinham assistido Jesus relativizá-lo, ao colocar o homem e suas necessidades acima do preceito sabático (cf. Mt 12,1-13). A alegação para a primazia do sábado sobre os demais mandamentos na concepção dos fariseus era fundamentada no fato de que até Deus observava o sábado (cf. Gn 2,2-3; Ex 20,8-11; Dt 5,12-15). Eram muito comuns as perguntas sobre uma certa hierarquia entre os mandamentos, uma vez que esses eram muitos: 613, divididos entre 365 proibições e 248 preceitos. Sendo tantos assim, os fariseus tinham a necessidade distinguir quais eram os mais importantes e, portanto, inegociáveis.

Até então, Jesus tinha demonstrado muita liberdade ao interpretar os mandamentos, por isso, os fariseus imaginavam que com essa pergunta teriam argumentos para eliminá-lo por completo. Como sempre, ao invés de incompleta, a resposta de Jesus vai muito além do que fora pedido: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!” (v. 37). Jesus encontra uma resposta que transcende o decálogo. De fato, a fórmula do primeiro mandamento como nos foi ensinado “amar a Deus sobre todas coisas” não faz parte de nenhuma das versões do decálogo (cf. Ex 19,3-17; Dt 5,6-21), mas é apenas uma adaptação das tradições cristãs.

A resposta de Jesus encontra seu fundamento no credo de Israel, o Shemá: “Ouve ó Israel: O senhor é nosso Deus e único Senhor! Por isso, amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força” (cf. Dt 6,4-5). Com pequenas modificações, Jesus confirma que o ser humano deve amar a Deus com o máximo de si. Como Ele mesmo diz,“esse é o maior e o primeiro mandamento” (v. 38), qualificando-o com dois adjetivos absolutizantes: maior (em grego: mega,lh – megále) e primeiro (em grego: prw,toj – protos),  significando aquilo que é essencial e irrenunciável. Porém, a resposta de Jesus não visa uma hierarquização dos mandamentos, mas uma denúncia: enquanto os fariseus buscavam classificar os mandamentos, Jesus diz que basta viver a genuína fé israelita. O Shemá era proclamado duas vezes ao dia, ao amanhecer e ao anoitecer pelos fariseus, mas na verdade eles não viviam aquilo que proclamavam. Se vivessem em comunhão com Deus, não ficariam preso a preceitos.

Como é praxe, Jesus responde mais do que lhe é perguntado: “o segundo é semelhante a esse: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 39). Também aqui Jesus ignora o decálogo e faz uma citação do livro do Levítico (cf. Lv 19,18b), do contexto das recomendações morais. É importante perceber a introdução: é semelhante (em grego: o`moi,oj – homoíos), quer dizer, é equivalente, está no mesmo nível. Para Jesus, o amor a Deus não pode ser separado do amor às pessoas; aqui está a singularidade do seu ensinamento.

Enquanto os fariseus procuravam classificar os mandamentos, focando em minuciosidades, Jesus toma o todo da lei e dos profetas e faz a sua própria síntese, conforme relata o evangelista: “Toda a lei e os profetas dependem desses dois mandamentos” (v. 40). Os fariseus queriam distinguir preceitos, e Jesus mostrou a unidade e coerência da lei e dos profetas. Sem essa visão de conjunto, a religião excluía e até matava. Ao mostrar que o amor a Deus é inseparável do amor ao próximo, Jesus prega a unidade, coesão e coerência na comunidade.

Jesus dá um passo muito importante com essa resposta. Ele conhecia bem a devoção que seus compatriotas tinham por esses duas partes da Escritura, a lei e os profetas. Ao mesmo tempo, conhecia a exterioridade e esterilidade com que se aproximavam delas. Por isso, respondeu de modo tão enfático, sobretudo, no que diz respeito ao próximo: o ser humano é colocado em uma tríade, cujo centro é o próximo, conforme a ordem da resposta: Deus – Próximo – Eu. Essa relação tríade deve ser guiada por um amor semelhante, para ser verdadeiro. Com isso, Jesus deixa claro que só há uma maneira de demonstrar que amamos a Deus e a nós mesmos: quando o próximo ocupa o centro da nossa vida!


Mossoró-RN, 28/10/2017, Pe. Francisco Cornelio F. Rodrigues

Fonte: Diocese de Santa Luzia




sábado, 28 de outubro de 2017

Você sabe o que EFETIVAMENTE afasta as pessoas da Igreja?


Os verdadeiros católicos não são católicos por causa da Igreja, mas por causa do Cristo fidelíssimo, que nos amou até a cruz e nos deu a Sua Igreja como Mãe e canal de Sua graça. Certamente que os escândalos, a crise de fé, o mau exemplo de quem deveria ser presença viva de Cristo – tudo isto nos entristece; no entanto, se compreendermos bem o que é a Igreja, se tivermos os olhos e o coração fixos no Cristo, então todas essas realidades negativas, mesmo nos entristecendo e até envergonhando, em nada tirarão a nossa paz.
Precisamos compreender que a Igreja não existe por si mesma e não é santa por si própria, mas tudo recebe do Cristo.
Precisamos levar a sério que é Cristo quem atrai os Seus e agindo por Sua graça operosa os congrega e os mantém firmes na fé.
Não somos nós quem seguramos o povo e não somos os astros “pop stars” e interessantes, que mantêm o povo na Igreja… Tudo isto é um grosseiro e triste erro, é bobagem e presunção humana!
Por que tantos ministros sagrados se sentem na obrigação de ser astros, de ser adaptáveis a tudo quanto é mundano, na ilusão de que isso atrai?
É Cristo o Astro único, é Cristo quem atrai, é Cristo a novidade, é Cristo quem nos mantém fieis, é Cristo – e só Cristo – a alegria perene do nosso coração.
Aliás é bom ter bem presente: quem entra na Igreja ou nela permanece por outro motivo que não Cristo, perde tempo e não está na Igreja!

Angustia-me muito – mais que qualquer escândalo – ver tantos membros do clero e tantos teólogos preocupados em ser agradáveis às pessoas, atraentes e simpáticos ao mundo, gente de “boa pinta”, interessante e simpática… Recordo de Pedro, de Paulo, de João, de Madre Teresa, de Frei Damião… Certamente nunca procuraram ser atraentes, mas docemente, benignamente fieis!
Não somos nós quem atraímos! Não temos de ser boa gente e engraçadinhos para atrair! É Cristo quem atrai, é Cristo o centro! A nós, basta deixar que Cristo de tal modo impregne a nossa vida que quem nos vir, veja Cristo em nós: como exigente bondade, como amor que se dá, como responsabilidade que não esconde nem omite o essencial!

Tantos pregam a secularização para atrair o povo e a mundanização da Igreja, na ilusão de se fazerem simpáticos e compreendidos… Desprezam tudo aquilo que ajuda a mostrar a identidade católica, a alegria da consagração e o gosto de ser diferente do mundo… Pensam que com isso estão aproximando as pessoas e se fazendo compreender pelo mundo atual… Pura ilusão ideológica e ultrapassada! O mundo grita por sinais de Deus, por marcas do eterno, por reflexos do sagrado, por gente que não tenha medo de crer, viver e testemunhar o Infinito que renova esta terra!
O que afasta o povo é uma Igreja que não dá Cristo; o que esmorece a fé são padres e religiosos que querem ser protagonistas, ao invés de darem lugar ao Cristo, único Senhor e Astro; o que cansa as pessoas são homilias que falam de tudo, mas não falam pura e simplesmente de Cristo, de Seu amor, de Sua beleza, de Seu perdão e salvação; o que torna a Igreja sem graça é o moralismo ideológico, que confunde o Reino com sociedade socialista, que só sabe falar em questões sociais.
A Igreja não existe para si, mas para um Outro! Não deve se colocar no centro, mas deixar que Cristo seja o centro!
A função da Igreja, sua razão de ser é pura e simplesmente provocar o encontro das pessoas com Jesus! Nossa questão não é pensar no que atrai o povo, mas anunciar Jesus, pura e simplesmente, com toda fidelidade, simplicidade, amor e mansidão… O resto é graça, é ação do Senhor, é misericórdia de Deus…

Dom Henrique Soares
Fonte: Blog do Carmadélio

“Jesus fala de ‘paraíso’ só uma vez. E fala para o bom ladrão”! Homilia do Papa Francisco.


No Calvário, onde o crucificado termina sua existência terrena, Jesus “tem a última conversa com um pecador, para lhe abrir de par em par também a ele as portas de seu Reino”, e isto “é interessante: é a única vez que a palavra ‘paraíso’ aparece nos Evangelhos”.
Papa Francisco concluiu seu ciclo de catequese dedicado à esperança cristã, que começou no início do ano litúrgico, e dedicou hoje sua reflexão ao paraíso, ressaltando que Jesus, com um milagre que se repete hoje, “nos leitos de tantos hospitais ou nas celas das prisões”, o promete a um “pobre diabo” que lhe pede o perdão, porque “o paraíso não é um lugar como nas fábulas, nem muito menos um jardim encantado”, mas “o abraço com Deus” que perdoa. “Se acreditamos nisto, a morte deixa de nos causar medo, e podemos inclusive esperar partir deste mundo de maneira serena, com muita confiança”.
“Paraíso”, disse o Papa, “é uma das últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, dirigida ao bom ladrão. Detenhamo-nos um momento nesta cena. Na cruz, Jesus não está sozinho. Junto a Ele, à direita e à esquerda, estão dois malfeitores. Talvez, passando diante dessas três cruzes içadas no Gólgota, alguém lançou um suspiro de alívio, pensando que finalmente se fazia justiça condenando à morte gente assim. Junto a Jesus também está um réu confesso, que reconhece ter merecido aquele terrível suplício. Nós o chamamos de o “bom ladrão”. Opondo-se ao outro, disse: ‘nós recebemos o que merecemos por nossas ações’”. 
“No Calvário, nessa sexta-feira trágica e santa, Jesus chega ao extremo de sua encarnação, de sua solidariedade conosco, pecadores. Aí se realiza o que o profeta Isaías havia dito do Servo sofredor: ‘foi contado entre os culpados’. E é aí, no Calvário, que Jesus tem a última conversa com um pecador, para lhe abrir também a ele as portas de seu Reino. Isto é interessante: é a única vez que a palavra ‘paraíso’ aparece nos evangelhos. Jesus o promete a um ‘pobre diabo’ que na madeira da cruz teve a coragem de lhe dirigir o mais humilde dos pedidos: ‘Lembre-se de mim quando entrar no seu Reino’. Não possuía obras de bem para fazer valer, não tinha nada, mas confiou-se a Jesus, que o reconhece como inocente, bom, muito diferente dele. Foi suficiente esta palavra de humilde arrependimento, para tocar o coração de Jesus”. 
“O bom ladrão nos recorda nossa verdadeira condição diante de Deus: que nós somos seus filhos, que Ele sente compaixão por nós, que Ele cede cada vez que lhe manifestamos a nostalgia de seu amor. Nos leitos de tantos hospitais ou nas celas das prisões, este milagre se repete numerosas vezes”, destacou o Pontífice argentino. “Não existe uma pessoa – insistiu o Papa -, por mais que tenha vivido mal, a qual lhe reste só o desespero e lhe seja proibida a graça. Diante de Deus, todos nós nos apresentamos de mãos vazias, um pouco como o publicano da parábola que havia se detido para orar no final do templo. E cada vez que um homem, fazendo o último exame de consciência de sua vida, descobre que as faltas superam amplamente as obras de bem, não deve desanimar, mas confiar na misericórdia de Deus. E isto nos dá esperança, isto nos abre o coração! Deus é Pai, e até o último momento aguarda nosso regresso. E ao filho pródigo que regressou, que começa a confessar suas culpas, o pai lhe fecha a boca com um abraço”.
O paraíso, continuou Francisco, “não é um lugar como nas fábulas, nem muito menos um jardim encantado. O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito, e entramos graças a Jesus, que morreu na cruz por nós. Onde está Jesus, há misericórdia e felicidade. Sem Ele, existe o frio e as trevas”.
Na hora da morte, “o cristão repete a Jesus: ‘Lembre-se de mim’”, disse Francisco. “E mesmo que não houvesse ninguém para se recordar de nós, Jesus está aí, junto a nós. Quer nos levar ao lugar mais belo que existe. Quer nos levar ali, com o pouco ou muito de bem que existe em nossa vida, para que nada se perca do que Ele já havia redimido. E à casa do Pai também levará tudo o que em nós ainda tem necessidade de redenção: as faltas e os erros de uma vida inteira. É esta a meta de nossa existência: que tudo se cumpra e seja transformado no amor. Se acreditamos nisto, a morte deixa de nos dar medo, e podemos inclusive esperar partir deste mundo de maneira serena, com muita confiança”. 
“Quem conheceu Jesus, não teme mais nada. E também nós poderemos repetir as palavras do velho Simeão, também ele abençoado pelo encontro com Cristo, após uma vida inteira consumida na espera. “Agora, Senhor, pode deixar que seu servo morra em paz, segundo a sua palavra, porque meus olhos viram a salvação”. E nesse instante, finalmente, não teremos mais necessidade de nada, não veremos mais de maneira confusa. Não choraremos mais inutilmente, porque tudo é passado; inclusive, as profecias, também o conhecimento. Mas o amor não, é o que permanece. Porque “o amor não passará jamais”.
Fonte: Blog do Carmadélio

Arquidiocese de Natal celebra missas em ação de graças pela canonização

Centenas de fiéis devem se dirigir ao monumento dedicado aos Mártires, na comunidade de Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, neste sábado, dia 28 de outubro, para render graças a Deus pela canonização dos Protomártires do Brasil. Pela manhã, das 7 às 12h, a programação será voltada à comemoração do Dia Nacional da Juventude, em nível arquidiocesano. Às 10h e às 12h, serão celebradas missas. A partir das 14 horas, serão realizados shows religiosos, no palco do monumento. O primeiro terá a animação da cantora religiosa potiguar, Fátima Santos. Às 15 horas, subirá ao palco o grupo Cantores de Deus, de São Paulo.
Às 16h30, haverá o lançamento da Revista ‘A Ordem – especial Mártires’, produzida pelo Setor de Comunicação da Arquidiocese de Natal. O impresso, com 60 páginas, traz a história dos massacres ocorridos em 1645, no Rio Grande do Norte; entrevista com o Cardeal Dom Cláudio Hummes, o ‘padrinho’ dos Mártires; matéria sobre os processos de beatificação e de canonização; artigos, e uma reportagem sobre a celebração de canonização, realizada dia 15 de outubro, na Praça de São Pedro, em Roma, presidida pelo Papa Francisco.
Ainda no sábado, 28, em Uruaçu, às 17 horas, será celebrada a solene missa em ação de graças, presidida pelo arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Dom Cláudio Hummes, concelebrada por 14 arcebispos e bispos do Rio Grande do Norte e de outros estados, e padres do clero da Arquidiocese de Natal. A celebração será transmitida pela TV União (de Natal), TV Canção Nova e por uma cadeia de mais de 15 emissoras de rádio. Após a missa, haverá a apresentação da ‘Cantata dos Santos Mártires’, organizada pela Fundação José Augusto, do governo do Estado.
No dia seguinte, 29, às 10 horas, será celebrada a segunda missa em ação de graças pela canonização. Será no Santuário dos Mártires, no bairro Nazaré, zona oeste da capital, presidida pelo arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.
E, no dia 4 de novembro, às 16 horas, a celebração acontecerá na capela de Nossa Senhora das Candeias, na comunidade de Cunhaú, no município de Canguaretama, presidida por Dom Jaime.

Protomártires do Brasil
No ano de 1645, dois grupos de cristãos foram massacrados por defenderem a fé católica. O primeiro massacre ocorreu no dia 16 de julho, na capela do engenho Cunhaú, em Canguaretama, quando foram mortos o Padre André de Soveral e um grupo de fiéis leigos. No dia 3 de outubro, na comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante, foram mortos o Padre Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e outros companheiros leigos.
Os Mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados pelo Papa João Paulo II, na Praça de São Pedro, em Roma, em 5 de março de 2000. Foram canonizados pelo Papa Francisco, no último dia 15, em Roma. André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros leigos são os primeiros Santos Mártires do Brasil.

SERVIÇO
Missas em ação de graças pela canonização dos Protomártires do Brasil. 28 de outubro, às 17h, no monumento dos Mártires, em Uruaçu, São Gonçalo do Amarante. 29 de outubro, às 10h, no Santuário dos Mártires, bairro Nazaré, Natal-RN. 4 de novembro, às 16h, na capela de Nossa Senhora das Candeias, Cunhaú, Canguaretama

Fonte: Diocese de Santa Luzia

Santo do dia...

SÃO JUDAS TADEU
28/10

Judas, apóstolo que celebramos hoje, era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. O seu pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas era primo irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.
No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres.
Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois foi para a Samaria e, próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão e passaram a viajar juntos.
O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra de Deus e um machadinho, símbolo de seu martírio.

Crianças evangelizadas, catequese em ação.





Terço dos homens Mãe Rainha na Capela Santo Antonio no Góis