segunda-feira, 30 de abril de 2018

Missa de Abertura do Mês de Maio às 6h da manhã.

Amanhã- 01 de Maio de 2018, no Calçadão da Lagoa do Apodi, será celebrada a Missa de Abertura do Mês de Maio às 6h da manhã, e será transmitida no Bom Dia RN! 
Abertura do Mês Mariano na Paroquial de Nossa Senhora da Conceição e São João Batista de Apodi-RN.
● Antes da Missa, vamos recepcionar a Imagem de Nossa Senhora da Conceição, relembrando um grande período de Seca em nossa terra, por uma Missa Celebrada com a Presença da Imagem, que logo, caíram as chuvas sobre está terra Santa! O País da Santa Cruz!
A Imagem de Nossa Senhora virá sobre as águas da lagoa do Apodi-RN, acompanhada por Pescadores!

Dia de Missão na Comunidade do Bairro Bacurau I.















Reflexão para o V Domingo da Páscoa- João 15,1-8


Neste quinto domingo da páscoa, iniciamos a leitura do capítulo 15 do Quarto Evangelho, a qual será continuada no próximo domingo, o sexto do tempo pascal. O trecho proposto para hoje, especificamente, é Jo 15,1-8. Se trata de um texto rico e profundo, de alto valor para a vida das comunidades cristãs, principalmente quando passam por momentos de crise, com tendências ao desânimo na vivência da fé e dos valores do Evangelho, sobretudo do amor.

Embora esteja inserido no longo discurso de despedida de Jesus na última ceia, é muito provável que esse capítulo, juntamente com o seguinte (c. 16), não tivesse a atual localização na primeira redação do Evangelho, mas estivesse inserido em outra seção, uma vez que o capítulo anterior terminou com a seguinte ordem de Jesus: “Levanta-vos, saiamos daqui” (Jo 14,31b). É improvável que, após esse comando, Jesus tenha continuado o discurso.

Considerando a preciosidade do ensinamento, a comunidade julgou que esse deveria fazer parte do “Testamento de Jesus” (Jo 13 – 17) e, por isso o transportou para o contexto da última ceia. Ora, o que chamamos de“Testamento de Jesus”, iniciado com o gesto inconfundível do lava-pés, é o coração do Quarto Evangelho, a sua parte mais preciosa e essencial para a comunidade manter-se fiel no discipulado ao longo da história. É, portanto, nessa perspectiva que devemos ler o Evangelho de hoje: como um ensinamento imprescindível, constituinte do próprio ser da comunidade cristã e, por conseguinte, da sua identidade. Como estar unido a alguém que não se pode ver, como o Ressuscitado? Esse era um questionamento constante nas comunidades cristãs das origens, principalmente nos momentos de perseguição. O evangelista ensina que se permanece unidos produzindo frutos, ou seja, vivendo o amor em plenitude.

O texto de hoje é marcado pela auto apresentação de Jesus a partir da imagem da videira: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor”(v. 1). Com a afirmação “Eu sou” (em grego: VEgw, eivmi – egô eimi), Jesus confirma sua identidade divina; no Quarto Evangelho essa afirmação é repetida diversas vezes, o que se explica pelas seguintes razões: dos quatro, é o Evangelho segundo João o que apresenta mais rupturas de Jesus com o judaísmo e suas tradições; a repetição constante da afirmação “Eu sou” funciona como garantia e confirmação de que, não obstante as rupturas, a divindade de Jesus é a do mesmo Deus que outrora se revelou a Moisés como “Eu sou” (cf. Ex 3,1-15). Portanto, a ação libertadora e salvífica de Jesus é a mesma do único Deus que liberta sempre, Iahweh.

A videira, juntamente com a oliveira e a figueira, está entre as plantas clássicas da tradição bíblica para representar a relação de Deus com seu povo, embora leve vantagem em relação às demais, por gerar a matéria prima do vinho, símbolo da alegria, da felicidade e do amor. Tanto os profetas quanto a tradição sapiencial fizeram uso dessa imagem, referindo-se a Israel como destinatário do amor de Deus (cf. Is 5,1-7; Jer 2,21; Ez 15,1-6; 17; 19,10-14; Sl 80), embora no Antigo Testamento prevalecesse mais a figura coletiva da vinha, a plantação de videiras, do que a figura individual da videira, como Jesus aplica a si.

É importante observar que Jesus não se apresenta simplesmente como videira, mas como “a videira verdadeira” (em grego: h` a;mpeloj h` avlhqinh.– hé ampelos hé aletinê); com isso ele afirma que existem outras videiras não verdadeiras e, por isso, a comunidade pode se enganar. É necessário, portanto, que a comunidade de discípulos e discípulas esteja atenta. É importante também perceber o papel do Pai: ele é o agricultor da videira verdadeira. Ora, esse Pai que assume a função de agricultor, é o mesmo que assumiu a de Pastor, como refletimos no domingo passado. Decepcionado porque os pastores tinham apascentado a si mesmos, deixando perecer o rebanho (Ez 34), o Pai enviou Jesus como pastor bom e belo, ao contrário dos mercenários; assim também os agricultores não cuidaram da vinha como deveriam, e o resultado foi “uvas azedas” (cf. Is 5,1-7). Por isso, o Pai assume pessoalmente a função de cuidar da videira verdadeira, o seu Filho Jesus e, nele, fazer frutificar um novo povo. A imagem da videira era usada também para representar a Lei, o que ajuda também a compreender a ênfase do adjetivo “verdadeira”, ou seja, Jesus contrapõe suas palavras e gestos às prescrições da Lei de Moisés.

O Pai, como agricultor, tem um papel inconfundível: “Todo ramo que em mim não dá fruto, ele o corta, e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda” (v. 2). A última palavra é sempre do Pai. A comunidade joanina passava por diversas crises, e uma dessas era a tendência ao puritanismo e à hierarquização. Essas palavras de Jesus são colocadas como respostas a essas tendências: ninguém pode ocupar o lugar do Pai. A comunidade não é lugar de julgamentos e acusações. É o Pai que, como agricultor único, a seu tempo, corta e poda os ramos conforme a capacidade e disponibilidade de produzir frutos em cada um. E todos, frutíferos ou não, necessitam da ação do Pai.

Se a comunidade está atenta às palavras de Jesus, ela está limpa e, portanto, não necessita de nenhum rito de purificação: “Vós estais limpos por causa da palavra que eu vos falei” (v. 3). Muitos na comunidade joanina insistiam em querer conciliar o ensinamento de Jesus com o conjunto de ritos judaicos, principalmente os de purificação. Isso não é mais necessário. O que purifica é a adesão à Palavra, e isso é atestado pelos frutos produzidos, ou seja, a prática do amor.

A necessidade da permanência em Jesus é vital para a os discípulos e a comunidade: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim”(v. 4). Ora, se durante a experiência terrena de convivência com Jesus, vendo seus sinais e ouvindo suas palavras, os discípulos ainda se “separaram” (traição de Judas e negação de Pedro), após a ressurreição essa permanência se tornava ainda mais difícil, por isso o evangelista recorda essas palavras e ressalta sua importância para a comunidade.

A alegoria atinge seu ápice aqui: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (v. 5). Destacado da planta, nenhum ramo pode frutificar. Se a característica dos discípulos e discípulas é produzir frutos, isso só se faz estando unidos à planta. E para que os frutos sejam bons é necessário que a planta à qual devem estar unidos seja verdadeira. É por isso que, sem ele, a comunidade nada pode. São os frutos que atestam se uma comunidade está unida ou não a Jesus. Esses frutos, por sinal, são o cumprimento do mandamento do amor: “Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35). Não há outro critério que ateste a união a Jesus que não seja o amor.

É claro que terá consequências para quem não permanecer com ele, ou seja, para quem não produzir frutos ou, em outras palavras, para quem não viver o seu amor: “Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados”(v. 6). Aqui não está a descrição de um castigo, mas o retrato de uma vida sem sentido; de fato, não tem sentido a vida de quem não ama. A falta de amor faz perecer a existência de qualquer pessoa. Quem ama, consciente ou não, está unido a Cristo; da mesma forma, quem não ama está separado, mesmo que tenha vínculos religiosos e participe de ritos e sacramentos.

A permanência do discípulo em Jesus, semelhante à do ramo à videira, garante a sintonia entre ambos, a ponto de a vontade de um ser confirmada pelo outro: “Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado” (v. 7). Não se trata de uma confiança mágica, mas de uma afinidade de sentimentos. O discípulo e discípula que ama, vive com Jesus uma relação de tamanha transparência, semelhante àquela entre Jesus e o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).

A verdadeira glória a Deus não se dá por meio de ritos ou hinos, mas simplesmente pelos frutos de amor: “Nisto meu Pai é glorificado: que deis fruto e vos tornais meus discípulos” (v. 8). Não se torna discípulo para dar frutos, mas é dando frutos que se torna discípulo. Aqui o evangelista recorda à sua comunidade e às nossas, que o discipulado é algo dinâmico, não é um status; ninguém nasce discípulo, mas se torna discípulo à medida em que vai conduzindo a sua existência pelo amor, ou seja, produzindo frutos. Quanto mais pessoas se tornam discípulos ou discípulas, o amor de Jesus se espalha pelo mundo e, nisso, o Pai é glorificado.

Que possamos unirmo-nos cada vez mais a Jesus, videira verdadeira, deixando-nos podar pelo Pai, para que, produzindo frutos de amor, cheguemos realmente à condição de discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

Pe. Francisco Cornelio Freire Rodrigues – Diocese de Mossoró-RN

Encerramento da Festa de Santo Expedito...









sábado, 28 de abril de 2018

Reunião dos Catequistas.








A fé católica e suas verdades interligadas

Se uma dessas verdades é negada, todas as outras caem por terra - saiba quais são elas

A Fé Católica é um conjunto de verdades que estão interligadas. Se um ponto é negado, todos os outros caem por terra. Vejamos:
– Se negar a existência dos anjos, negará a existência dos demônios.
– Se negar a existência dos demônios, negará a existência do Inferno.
– Se negar a existência do Inferno, negará a realidade do pecado.
– Se negar a realidade do pecado, negará a morte de Jesus na Cruz.
– Se negar a morte de Jesus, negará a união hipostática do Verbo.
– Se negar a união hipostática, negará a Maternidade Divina de Maria.
– Se negar a Maternidade Divina, negará o Mistério da Encarnação.
– Se negar o Mistério da Encarnação, negará a Sagrada Escritura.
– Se negar a Sagrada Escritura, negará a Deus.
Resumindo: ou aceito e creio em tudo, ou não creio mais em nada.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

A bela história de vida da padroeira das empregadas domésticas


Ela sofreu muitas zombarias por ser pobre e precisar trabalhar. Mas seu amor aos menos favorecidos fez com que até os anjos a ajudassem nas tarefas da casa

Santa Zita nasceu perto de Lucca (Itália) em 1218 e serviu por 48 anos a uma família muito rica. Ela era de condição muito humilde e, desde pequena, teve que trabalhar como empregada para manter sua família. Sofreu muitas zombarias, mas seu amor aos pobres fez com que até os anjos a ajudassem nas tarefas da casa
Como se preocupava muito com os desfavorecidos, certo dia foi ajudar um necessitado, deixando por um momento seu trabalho na cozinha. Os outros empregados disseram à família, que foi à cozinha investigar e encontrou os anjos fazendo o trabalho da santa.
Dessa maneira, foi-lhe permitida mais liberdade para servir aos pobres. Mas, nem por isso pararam os ataques e zombarias dos outros empregados.
Naquela época, uma grande fome atingiu a cidade e Santa Zita repartiu até a sua própria comida com os pobres. A necessidade dos mais desfavorecidos chegou a tal ponto que a santa teve que repartir as reservas de grãos da família. Quando os patrões foram ver, depararam-se com a surpresa de que a despensa estava milagrosamente cheia.
Na véspera de Natal, Zita se encontrou com um homem que tremia de frio na entrada da Igreja de são Frediano. A santa lhe deu um manto caro da família para que se aquecesse e pediu que o devolvesse ao terminar a Missa, mas o homem desapareceu.
No dia seguinte, o patrão ficou enfurecido com Zita, mas um idoso desconhecido no povoado chegou e devolveu o manto. Os cidadãos interpretaram que este necessitado tinha sido um anjo e, desde aquele momento, a porta de São Frediano foi chamada “A Porta do anjo”.
Santa Zita partiu para a Casa do Pai em 27 de abril de 1278 e, imediatamente, sua fama de santidade se expandiu em todo o país e na Inglaterra. Seus restos mortais repousam na capela de Santa Zita da Igreja de São Frediano, em Lucca (Itália).

Oração da empregada doméstica a Santa Zita

Ó Santa Zita, que no humilde trabalho doméstico soubestes ser solícita como foi Marta, quando servia a Jesus, em Betânia, e piedosa como Maria Madalena, aos pés do mesmo Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e paciência todos os sacrifícios que me impõem os meus trabalhos domésticos: ajudai-me a tratar as pessoas da família a que sirvo como se fossem meus irmãos.
Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e as minhas tribulações, e pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, para merecer o reconhecimento dos que sirvo e a recompensa eterna no céu. Santa Zita, ajudai-me. Amém.
Fonte: Aleteia

A Igreja é divina e humana

Somos chamados a ser santos como o Pai celeste é santo

Há homens e mulheres, irmãos na fé católica, que ficam perplexos quando um (a) filho(a) da Igreja (leigo(a), religioso(a), sacerdote ou bispo) comete algum erro.
É, pois, a esses cristãos atônitos que dedicamos, com apreço, o presente artigo a fim de deixar claro o seguinte: a Igreja, como Corpo místico de Cristo prolongado na história (cf. Cl 1,24; 1Cor 12,12-21), é divina, mas formada por filhos pecadores é também humana, segundo a parábola do joio e do trigo (cf. Mt 13,24-30) ao relatar que no campo do Senhor, junto ao trigo (os bons) cresce o joio (os maus).
Aqui já se coloca um impasse: por que Deus permite que os pecadores permaneçam na sua Igreja? – Responde São Tomás de Aquino († 1274) que é pelas seguintes razões: a) o pecado de uns, longe de desanimar, deve incentivar os fiéis a serem mais santos em resposta supridora ao pecado; b) o Senhor quer dar a cada um desses pecadores a oportunidade de se converterem, especialmente por meio do Sacramento da Confissão; c) mesmo com o mau exemplo dos errantes, a Igreja não deixa de exercer a missão que Nosso Senhor lhe confiou: o ouro da graça divina pode passar por mão sujas, mas não perde o seu pleno valor.
Sim, desde o início do Cristianismo, de um modo particular a partir de Santo Agostinho († 430), a Igreja, lembrando as parábolas do joio e do trigo, já citada, e da rede que recolhe bons e maus peixes (cf. Mt 13,47-50), demonstra que sempre houve problemas nas comunidades: incesto (cf. 1Cor 5,1); injúrias ao apóstolo Paulo (cf. 2Cor 2,5-11), renegação da doutrina (cf. Hb 6,4-8; 10,26-31), falhas morais diversas (cf. Gl 1,6; 3,1;5,4), esfriamento da fé (cf. Ap 2-3) etc.
Todavia, não obstante às falhas de seus filhos, em Mt 28,20, o Senhor Jesus promete estar com a Igreja até o fim dos tempos. Daí comentar Dom Estêvão Bettencourt, OSB, o seguinte: “Jesus promete à sua Igreja uma assistência vigilante… Igreja caracterizada pela sucessão apostólica; Jesus não promete estar com os mais santos ou os mais cultos, mas, sim, com os Apóstolos e seus legítimos sucessores [os Bispos] até o fim dos tempos. Muitas pessoas procuram o Cristo na comunidade mais simpática ou mais emocionante (critérios subjetivos). O que importa é não perder a comunhão com essa linhagem [dos Apóstolos em seus sucessores], mesmo que nela se encontre figuras humanas pouco dignas (o joio não impede o trigo de frutificar)” (A Igreja divina e humana. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2004, p. 6 – base deste artigo).
Isso posto, vê-se que só se afasta do colo da Mãe Igreja aquele(a) que desconhece em profundidade a fé que diz professar ou que se deixa levar por sentimentalismos capazes de colocar o bispo X ou o padre Y no lugar de Deus. Algo que, se feito conscientemente, é pecado. E pecado grave.
Em sentido contrário, quem entende que a Igreja é divina e humana concorda, neste ponto, com o filósofo Jacques Maritain ao escrever que “Os católicos não são o Catolicismo. As faltas, as lerdezas, as carências e as sonolências do católico não comprometem o Catolicismo… A melhor apologética [defesa] não consiste em justificar os católicos quando erram, mas, ao contrário, em assinalar esses erros e dizer que não afetam a substância do Catolicismo e só contribuem para melhor trazer à tona a força de uma religião sempre viva apesar deles… Não nos considereis a nós pecadores. Vede, antes, como a Igreja sana as nossas chagas e nos leva trôpegos para a vida eterna… A grande glória da Igreja é ser santa com membros pecadores” (Religion et culture. Paris, 1930, p. 60).
Possam essas reflexões levar-nos a confiar na mensagem transmitida pela Mãe Igreja por meio de seus ministros (às vezes pouco dignos) e rezar sempre pela nossa conversão e pela dos nossos irmãos. Afinal, somos chamados a ser santos como o Pai celeste é santo (cf. Lv 17,1; Mt 5,48; 1Pd 1,5-6).
Fonte: Aleteia

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Iniciando o Mês Mariano com Missa no Calçadão da Lagoa do Apodi.


Hoje é dia de Grupo de Oração.


Mês Mariano se aproxima...





A imagem de Nossa Senhora que “caiu do céu”



Inúmeros milagres foram atribuídos a ela ao longo dos últimos 6 séculos

Em um vilarejo italiano perto de Roma, havia uma igreja construída em honra a Nossa Senhora do Bom Conselho, que estava em péssimo estado de conservação. A população da cidade não tinha dinheiro suficiente para restaurar a igreja. Por isso, as pessoas esperavam e rezavam por um milagre.
Então, de acordo com uma lenda popular, em 25 de abril de 1467, antes de uma Missa em memória de São Marcos, o povo do vilarejo testemunhou um acontecimento maravilhoso. Eles ouviram uma música vindo de cima e, quando olharam para o alto, viram uma linda nuvem branca e iluminada. A nuvem desceu lentamente e finalmente pairou sobre a parede de uma capela lateral da igreja.
Depois, a nuvem desapareceu e, no lugar dela, ficou uma imagem milagrosa de Nossa Senhora. Quase que imediatamente os doentes foram curados. Desde então, teve início a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho, e os fiéis relatam incontáveis curas através de sua intercessão.
O mais incrível é que a imagem que caiu do céu era uma pintura real, que foi milagrosamente transportada de uma igreja na Albânia. Depois de várias derrotas militares, temia-se que a igreja fosse destruída e a preciosa imagem profanada. Dois homens, então, testemunharam a imagem de Nossa Senhora descendo do muro da igreja e voando para o céu. Eles seguiram a imagem e finalmente chegaram a Roma, onde a viram desaparecer.
Após várias investigações, confirmou-se que a imagem da Albânia foi realmente a que desceu na igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Mas, independentemente da veracidade de sua origem, a imagem é uma das preferidas pelos fiéis cristãos em todo o mundo. Muitos milagres continuam ocorrendo através da intercessão da Santíssima Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Pergaminho de 2.000 anos confirma o dilúvio universal


Finalmente decifrado um dos pergaminhos achados perto do Mar Morto - um dos textos mais misteriosos dos primeiros sete rolos encontrados

O Museu de Israel, em Jerusalém, exibe por vez primeira vez um livro apócrifo do Gênesis, decifrado em um dos pergaminhos achados em Qumran, perto do Mar Morto, informou o jornal de Madri “El País”. 
Até o presente, estava conservado numa sala climatizada construída especialmente para albergar os delicados manuscritos encontrados nas grutas de Qumran que têm mais de 2.000 anos de antiguidade, e que só podiam ser vistos pelos conservadores do museu.
Os Rolos do Mar Morto incluem quase 1.000 pergaminhos e papiros escritos em aramaico e hebraico encontrados em onze grutas das quase 300 vasculhadas em Qumran, no deserto de Judeia, perto do Mar Morto, entre 1947 e 1956.
Pergaminho escrito há máis de 2.000 anos e encontrado em Qumran descreve o dilúvio.
O pergaminho agora exposto, ou Gênesis apócrifo, é um dos textos mais misteriosos dos primeiros sete rolos encontrados.
“Era de longe o documento em pior estado” explicou Adolfo Roitman, diretor do Santuário do Livro, ala do Museu que hospeda os manuscritos.
O pergaminho é do século I antes de Cristo e está escrito em aramaico. Contém o relato transmitido nos capítulos seis, sete e oito do Gênesis.
Dessa maneira temos outra fonte que nos fala de Abraão e Noé. Não se trata de uma mera reprodução da Bíblia, pois contém algumas diferencias ponderáveis, algo comum nos livros apócrifos.
O pergaminho está exposto numa urna de avançada tecnologia.
O pergaminho está exposto numa urna de avançada tecnologia.
A qualificação de “apócrifo” foi criada por São Jerônimo, autor da Vulgata latina, ou versão oficial da Bíblia católica, que o grande doutor da Igreja traduziu do hebraico para o latim.
Com sucessivos aperfeiçoamentos ordenados e aprovados pela Igreja é a versão oficial da Bíblia em nossos dias.
O termo “apócrifo” indica que o livro não foi inspirado por Deus e que não faz parte de nenhum livro oficial da Igreja.

Mas isso não os desqualifica como fonte de informação histórica complementar e a Igreja os recolhe e estuda. 

Em muitos casos forneceram dados colaterais valiosos. Este é o caso do manuscrito em questão que fala especialmente do dilúvio.

Segundo o conservador Roitman “é sem dúvida uma cópia muito antiga de um texto original. A caligrafia da escrita está feita com muito esmero, sem erros, e isso naquela época só era possível tendo diante de si o documento que se ia copiar”.

Aspecto geral da sala de exposição dos manuscritos.
Aspecto geral da sala de exposição dos manuscritos.
O pergaminho exposto em Jerusalém narra o fim do dilúvio universal em primeira pessoa, como se fosse o próprio Noé escrevendo a história.
Na versão oficial do Gênesis, a primeira coisa que fez Noé saindo da arca junto com sua família foi erigir um altar e oferecer um sacrifício a Deus. No apócrifo em questão se lê que Noé fez o sacrifício dentro da arca.
Em qualquer caso, estamos diante de um texto de outra procedência que confirma o essencial do relato bíblico do dilúvio, confirmando-o colateralmente como fato histórico.
Eis como o é descrito pela Bíblia Sagrada:
9. Esta é a história de Noé. Noé era um homem justo e perfeito no meio dos homens de sua geração. Ele andava com Deus. (…)
12. Deus olhou para a terra e viu que ela estava corrompida: toda a criatura seguia na terra o caminho da corrupção.
13. Então Deus disse a Noé: “Eis chegado o fim de toda a criatura diante de mim, pois eles encheram a terra de violência. Vou exterminá-los juntamente com a terra. (…)
18. Mas farei aliança contigo: entrarás na arca com teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.
Arca de Noé. Afresco na igreja de São Maurizio, Milão.
Arca de Noé. Afresco na igreja de San Maurizio, Milão.
19. De tudo o que vive, de cada espécie de animais, farás entrar na arca dois, macho e fêmea, para que vivam contigo.
20. De cada espécie de aves, e de cada espécie de quadrúpedes, e de cada espécie de animais que se arrastam sobre a terra, entrará um casal contigo, para que lhes possas conservar a vida.
21. Tomarás também contigo de todas as coisas para comer, e armazená-las-ás para que te sirvam de alimento, a ti e aos animais.” (…)
11. No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, no décimo sétimo dia do mês, romperam-se naquele dia todas as fontes do grande abismo, e abriram-se as barreiras dos céus.
12. A chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. (…)
18. As águas inundaram tudo com violência, e cobriram toda a terra, e a arca flutuava na superfície das águas.
19. As águas engrossaram prodigiosamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes que existem debaixo dos céus;
20. e elevaram-se quinze côvados acima dos montes que cobriam. (…)
23. Assim foram exterminados todos os seres que se encontravam sobre a face da terra, desde os homens até os quadrúpedes, tanto os répteis como as aves dos céus, tudo foi exterminado da terra. Só Noé ficou e o que se encontrava com ele na arca.
24. As águas cobriram a terra pelo espaço de cento e cinquenta dias.
Miniatura mongol, reprodução contemporânea de uma pintura sobre a Arca de Noé.
1.Ora, Deus lembrou-se de Noé, e de todos os animais selvagens e de todos os animais domésticos que estavam com ele na arca. Fez soprar um vento sobre a terra, e as águas baixaram. (…)
3. As águas foram-se retirando progressivamente da terra; e começaram a baixar depois de cento e cinquenta dias.
4. No sétimo mês, no décimo sétimo dia do mês, a arca parou sobre as montanhas do Ararat. (…)
18. Noé saiu com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
19. Todos os animais selvagens, todos os répteis, todas as aves, todos os seres que se movem, sobre a terra saíram da arca segundo suas espécies.
20. E Noé levantou um altar ao Senhor: tomou de todos os animais puros e de todas as aves puras, e ofereceu-os em holocausto ao Senhor sobre o altar.
21. O Senhor respirou um agradável odor, e disse em seu coração: “Doravante, não mais amaldiçoarei a terra por causa do homem porque os pensamentos do seu coração são maus desde a sua juventude, e não ferirei mais todos os seres vivos, como o fiz.
22. Enquanto durar a terra, não mais cessarão a sementeira e a colheita, o frio e o calor, o verão e o inverno, o dia e a noite.”

Narração parcial do dilúvio,  decodificada pelo assiriologista Irving Finkel.  British Museum.
Outra fonte extra-bíblica do dilúvio é a narração parcial dele, decodificada pelo assiriologista Irving Finkel. British Museum.
O apócrifo está muito deteriorado e por isso nem foi possível digitaliza-lo. Está escrito em 22 colunas, sendo que as últimas, da 18 à 22, são as melhor conservadas.
“Tem sua lógica porque permanecendo enrolado, os caracteres do final ficam menos expostos à luz e à umidade”, explicou Roitman.
O Gênesis apócrifo foi escrito com uma tinta muito sensível à luz e que provoca seu deterioro.
Por isso, os especialistas o instalaram numa urna especial coberta com um cristal inteligente que nunca é iluminado diretamente. O Gênesis apócrifo ficará exposto até junho.
Gênesis apócrifo faz parte dos primeiros sete manuscritos encontrados em 1947 por pastores beduínos da tribo Tamireh. Eles acharam dez vasilhas de barro com tampa, algumas das quais continham documentos enrolados.
Os pastores venderam o achado a comerciantes de Belém que os revenderam. Três deles acabaram nas mãos do professor da Universidade Hebraica, Eleazar Sukenik.
O arcebispo Athanasius Yeshue Samuel do Mosteiro siríaco de Jerusalém que comprou os outros quatro e, por fim, os revendeu para o arqueólogo Yigael Yadin quem os repassou para o estado de Israel.
Muitos desses manuscritos versam sobre questões religiosas e teriam pertencido aos essênios, grupo religioso judaico que tomou distância da religião hebraica oficial achando que se afastara da religião de Moisés e dos profetas.
Discute-se se Nosso Senhor teve contato com os essênios, pois seus escritos falam de um personagem chamado Mestre de Justiça, observou “El País”.
Qumran, suas cavernas e seus segredos
Na medida em que foram sendo traduzidos, verificou-se que os famosos rolos continham transcrições de livros Também esse poderia ter sido um chefe dos essênios que prefigurou Nosso Senhor.
inteiros da Bíblia, de digressões teológicas e regras de vida para a comunidade, incluindo monges.
Aquela comunidade de judeus circuncidados, pertencentes à elite da sociedade, criticava muito os fariseus que constituíam a facção dominante no sacerdócio oficial e que eles consideravam de duvidosa ortodoxia.
Nesse ponto apresentam analogias com a impostação de Nosso Senhor face à Sinagoga prevaricadora.
Vídeo: Pergaminho de 2.000 anos confirma o dilúvio universal


Vaticano: Papa nomeou três mulheres como consultoras da Congregação para a Doutrina da Fé.


O Papa Francisco nomeou este sábado três mulheres como consultoras da Congregação para a Doutrina da Fé, um dos organismos mais importantes da Cúria Romana.
As escolhas do Papa recaíram sobre a italiana Linda Ghisoni, susbcertária do Dicastério para os Leigos, Família e Vida (Santa Sé), especialista em Direito Canônico ( Abaixo)

Michelina Tenace, professora de Teologia na Universidade Pontifícia Gregoriana, de Roma (abaixo) 


e a belga Laetitia Calmeyn, professora de Teologia no Colégio dos Bernardinos, em Paris.

Em fevereiro, Francisco tinha nomeado a irmã Carmen Ros Nortes como nova subsecretária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Santa Sé).
Em novembro de 2017, o Papa tinha nomeado duas mulheres como subsecretárias do novo Dicastério para os Leigos, Família e Vida (Santa Sé): a já referida Linda Ghisoni e e Gabriella Gambino, professora de Bioética.
A presença feminina na Santa Sé inclui responsabilidades nos departamentos da Cúria Romana e nas áreas dos arquivos, da história e da comunicação social.
Atualmente, a jornalista espanhola Paloma García Ovejero é vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé; Margaret Archer preside à Pontifícia Academia de Ciências Sociais; Barbara Jatta é a primeira diretora dos Museus Vaticanos desde janeiro de 2017.
Fonte: Cirios de Nazaré