De 10 em 10 anos, ele poderia comunicar-se com o superior durante um máximo de 10 segundos
Um jovem acomodado, mas insatisfeito com a vida, decidiu largar a sua vida fútil e desregrada e entrar num mosteiro de rígida vida contemplativa e silêncio absoluto. No primeiro dia, o prior lhe explicou uma das regras disciplinares mais importantes: ele não poderia falar absolutamente nada, com ninguém. Só haveria uma exceção: de 10 em 10 anos, ele poderia comunicar-se com o prior durante um máximo de 10 segundos.
Passados 10 anos de completo silêncio, o prior indicou que o monge poderia falar com ele durante 10 segundos. O monge então comentou:
“Padre, tenho fome”.
Exortado a oferecer o jejum em sacrifício a Deus, ele retomou os estudos e o trabalho em silêncio absoluto.
Passados outros 10 anos de silêncio profundo e inquebrantável, o prior voltou a indicar ao monge que ele poderia falar durante mais 10 segundos. O monge disse então:
“Padre, tenho frio”.
Convidado a abraçar de coração a abnegação e a disciplina da vontade, o monge retomou o seu intensamente silencioso trabalho e estudo.
Mais 10 anos se passaram e, conforme a tradição, o prior chamou o monge para lhe falar durante os 10 segundos autorizados para aquela década. E o monge declarou:
“Padre, eu desisto!”
O prior balançou a cabeça e respondeu:
“Eu sabia que isso acabaria acontecendo. Nos últimos 30 anos, só ouvi você reclamar!”
Fonte: Aleteia
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