Nosso padroeiro São Sebastião é um santo antigo no tempo, mas novo em sua mensagem.
Nasceu em 256, na França, porém ainda pequeno mudou-se para Milão (Itália) onde cresceu, estudou e, assim como seu pai, optou pela carreira militar. Tornou-se capitão.
Havia, no entanto, um problema: ser cristão e militar ao mesmo tempo não era possível, dado que os soldados – e muito mais os oficiais – tinham de adorar os ídolos pagãos. Ora, o Cristianismo só presta culto de adoração (latria) ao Deus uno e trino: Pai, Filho e Espírito Santo.
O imperador Maximiano – por meio de uma delação – soube que Sebastião era cristão e, por isso, chamou-o para dar-lhe satisfação. Como autêntico batizado, o militar disse a verdade ao imperador. Este, então, mandou mata-lo. Santa Luciana, piedosa mulher, em 287, o sepultou em uma catacumba (cemitério clandestino). Nosso padroeiro é, portanto, um mártir (= testemunha da fé).
Quanto tem ele, na condição de leigo, a nos ensinar neste Ano do Laicato, proposto pela CNBB! Sebastião foi um homem que preferiu, com a graça divina, morrer a trair o Evangelho. Escolheu obedecer antes a Deus que aos homens (cf. At 5,29). E nisso nos dá brilhante exemplo em um tempo no qual cada um(a) é chamado(a) a testemunhar a sua fé em ambientes não raras vezes hostis.
Como imitá-lo, portanto, hoje? – Cremos que, primeiro, pela oração: neste ponto a novena muito ajuda. Afinal, os Apóstolos, em companhia de Maria, só receberam o Espírito Santo após nove dias de fervorosas preces comunitárias (cf. At 1,14); segundo, pelo exemplo de vida em todos os ambientes, a começar pela família, e, por fim, pela participação na vida eclesial (nas pastorais, por exemplo) e sociopolítica (tomar parte ativa, na medida das possibilidades, de modo ordeiro, legal e verdadeiramente cristão, do que ocorre ao nosso redor).
Glorioso mártir São Sebastião, intercedei por nós hoje e sempre!
(Artigo nosso publicado, originalmente, no livrete da Novena da Paróquia São Sebastião, de Amparo).
Fonte: Aleteia
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