"A Comunhão diária mudou a minha vida. Eu me renovei e fiquei repleto de esperança e paz"
Quando comecei a escalar a montanha de Deus e a buscar a sua presença cotidiana na minha vida, percebi que eu tinha muitas fraquezas – e que elas me faziam escorregar.
Todas as vezes que escalava a montanha da vida espiritual, meus pecados me mandavam de volta para a base – e eu ficava cheio de contusões e golpes na alma. Eu me confessava frequentemente. Mas algo faltava.
Em certa ocasião, notei que uma semana, embora tivesse tido tentações de todo tipo, não caí nelas. Aí eu me perguntei o que eu tinha feito diferente.
Tinha rezado mais? Tinha feito ações de caridade? Tinha falado de Deus para os outros?
Eu não sabia exatamente o que era. Mas um belo dia descobri: era a Missa diária. O efeito das Eucaristias sobre a minha alma era como um bálsamo. Elas me rejuvenesciam e me preenchiam a força de que eu precisava no dia a dia. Quando eu ia à Missa todos os dias, tinha uma grande sensibilidade para não cometer pecados. Eu sabia que, se eu pecasse, ofenderia Deus. E também que eu o levava comigo aonde quer que eu fosse. Tinha muito presente em mim estas palavras da Bíblia:
“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Cor 3, 17).
Portanto, eu precisava redobrar meus cuidados, ficar alerta às tentações, cuidar do estado de graça como um tesouro que nos foi confiado.
Eu não tinha muitos conhecimentos da vida espiritual. Estava apenas começando. E encontrei um livro de espiritualidade belíssimo, que me clareou todas as dúvidas: A Prática do Amor a Jesus Cristo, de são Alfonso de Ligório. Eu o recomendo, não deixe de lê-lo; é muito edificante!
Abaixo, transcrevo alguns fragmentos sobre o poder da Comunhão diária:
- Santa Teresa repetia: “Eu não encontrei ajuda mais poderosa para obter a perfeição que a Comunhão frequente. É admirável como ela faz que a alma que comunga com frequência cresça em Deus”;
- São Tomás ensina que a Comunhão neutraliza muitos ataques do demônio, e são João Crisóstomo lembra que a sagrada Comunhão da alma é uma forte inclinação para a virtude;
- São Francisco de Sales dizia: “Estas são as pessoas que necessitam receber Jesus na Eucaristia: os que são fracos (para se tornarem fortes) e os que são fortes (para não se tornarem fracos)”;
- Se perguntarem por que você comunga, diga: “comungo porque sou fraco e, na Comunhão, está o Forte, que torna forte quem o recebe. Comungo porque tenho a alma enferma e, na Eucaristia, recebo o Médico que veio buscar os sãos, não os enfermos”.
A Comunhão diária mudou a minha vida. Eu me renovei e fiquei repleto de esperança e paz.
Anime-se para isso! Vale a pena!
Fonte: Aleteia
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